O presidente da república Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (11) que uma nova rodada do auxílio emergencial deve ser paga a partir de março por até quatro meses. O chefe do Executivo afirmou que esse retorno do auxílio é discutida atualmente entre o Executivo e o Congresso. E disse, contudo, que não sabe qual seria o valor do benefício.
“Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda certeza — pode não ser — a partir de março, (por) três, quatro meses”, disse em entrevista com jornalistas após fim de evento do governo em Alcântara (MA). “Isso que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”, finalizou. Paulo Guedes ministro da Economia, já disse que aceita mais três parcelas de R$ 200, mas condiciona a aprovação de mais uma nova rodada à aprovação de medidas de ajuste fiscal no país.
Mesmo com a declaração da volta do auxílio, Bolsonaro não deu detalhes de quantas pessoas e os requisitos para serem contemplados com a nova rodada do auxílio. Guedes já disse e reforçou que a ideia é atender à metade dos 64 milhões de beneficiários que receberam no ano passado.
Nesta quinta-feira (11), o presidente da Câmara, Arthur Lira, cobrou publicamente o ministro da Economia por uma nova rodada do auxílio emergencial que está suspenso desde dezembro, com uma alternativa viável” para o benefício ser concedido.
