Com “barra forte” atleta se destaca em Triathlon, mas é desclassificado

Mesmo impedido de realizar a prova no SESC Triathlon, que aconteceu nesse domingo (04) em Caiobá, no litoral paranaense, o atleta e professor de Educação Física, natural de Prudentópolis, Marcelo Artungui, foi destaque na competição ao conquistar uma boa colocação na prova que inclui natação, ciclismo e corrida. Tudo bem até aí. Mas acontece que o tri-atleta pedalou com uma bicicleta “barra forte”, fez a sua inscrição revelando essa condição, e foi desclassificado porque o modelo da “bike” não condizia com as exigências da prova.
De acordo com o tri atleta ele não tem uma bicicleta para esse tipo de prova e mandou e-mail para a organização pedindo para participar com a bike do modelo “barra forte”, o que, segundo ele, teria sido autorizado. Porém, chegando no local da competição ele foi impedido de realizar a prova. Segundo Marcelo, os organizadores haviam mandando um segundo e-mail às vésperas da competição comunicando que o indeferimento da inscrição.  Como não deu tempo de ler a mensagem, ao chegar  na largada foi barrado pela coordenação.
Mesmo assim, Marcelo participou do evento e conseguiu atingir um dos melhores tempos da sua categoria, mas foi desclassificado.  “Poderia ter feito até 1º lugar, porém, como tomaram meu chip jamais saberei”.
O competidor explica que para correr com uma bicicleta “barra forte”, com garupeira, é necessário muito mais esforço do atleta, uma vez que este modelo pesa aproximadamente 26 quilos contra os cerca de 6 quilos das bicicletas de competição, que são de fibra de carbono.
Marcelo disse também que posui uma bicicleta de corrida contra o relógio, mas esse modelo também não era liberado para a competição. “Mesmo que fosse permitido, não faria com ela pois queria homenagear o Sesc pela prova de 30 anos com uma bike de 30 anos. Desculpem os atletas que se sentiram ofendidos por isso, quanto ao tempo não condiz ao meu do srtava [aplicativo para celular que registra as atividades e compara desempenho] e nem o publicado posteriormente por mim. Só saberíamos a verdade se meu chip não fosse tirado de mim e me impedido de realizar a prova”.
Em nota, o Sesc Paraná esclareceu sua versão dos fatos e afirmou que Marcelo foi barrado e que mesmo sabendo que não poderia competir foi à prova.
fonte redesul