No Boletim Oficial do Município n° 1004 houve a divulgação dos membros, todos representantes da esfera pública (secretários) e sociedade civil organizada (associações, entidades, Universidades, movimentos, sindicatos e Instituições religiosas). A presidência ficou a cargo da assistente social Luciane Belinski.
Para ela, a implantação do Conselho ocorreu por um processo lento. “A Primeira Conferência Municipal do assunto aconteceu em 2011. Desde então houve muita luta para as pessoas perceberem a importância de pensar sob este viés. É um despertar. Devemos refletir como encontra-se a nossa situação, para trazer maior atenção a este direito”, avaliou Belinski.
Além das funções citadas houve a necessidade de criação, também do Caisan (Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional), para que o município pleiteasse recursos de programas. Inclusive, deve-se tê-los regulamentados. “Guarapuava entra em consonância com a política da União. Este é um marco para a região. Processo muito positivo. O principal objetivo é atender o agricultor e famílias em situação de vulnerabilidade social, com estes recursos. Questão de possibilitar o acesso da população a seus direitos, firmados pela Constituição”, reforçou.
Os membros também deliberaram pela criação de outras duas comissões especiais: Orçamento e Análise de Projetos. “O conselho é novo, portanto a trajetória será construída de forma rotineira, através do surgimento de demandas. Adianto que, no próximo dia 27, haverá uma reunião extraordinária, visto a necessidade de analisar Projetos”, finalizou.
CONFERÊNCIA
A Prefeitura de Guarapuava realizou, no dia 22 de maio, a II Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Com o lema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, os debates tiveram o objetivo de ampliar os compromissos políticos.
A Prefeitura de Guarapuava realizou, no dia 22 de maio, a II Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Com o lema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, os debates tiveram o objetivo de ampliar os compromissos políticos.
Durante a abertura do evento, a secretária de Educação e Cultura, Doraci Senger Luy destacou a importância e a atenção especial aos alimentos saudáveis. “Todos os nossos esforços são para garantir a melhoria da qualidade de vida dos guarapuavanos. Hoje em dia a merenda de nossas crianças da rede municipal e estadual de ensino é feita com os produtos da agricultura familiar local”, comenta Doraci, em comunicado encaminhado pela secretaria de Comunicação.
A chefe da repartição citada ainda lembrou que a venda dos produtos para a merenda escolar também contribui para o aumento de renda dos produtores rurais. “Além de garantir uma alimentação saudável para nossas crianças estamos contribuindo com a melhora de vida desses agricultores que hoje têm um mercado garantido para comercializarem suas produções”, reforçou.
Logo pela manhã foi realizada a leitura e aprovação do Regulamento da Conferência e em seguida, a palestra ministrada pelo professor doutor Julian Perez Cassarino, da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul). O evento também foi palco da escolha dos representantes do Comsea. “Guarapuava se organiza, a cada dia, para a efetiva estruturação do DHAA (Direito Humano a Alimentação Adequada e Saudável)”, cravou Belinski
Fonte: CorreioDocidadão